A noite caia e ambos o soldado e a técnica caminhava em direção à ala do refeitório, o lugar estava deserto devido ao turno da noite ser mais dobrado com os constantes ataques ao centro de pesquisas.
Akemi comprava alguns biscoitos na maquina de vender enquanto Sebastian se contentava com um refrigerante.
-E então senhorita Akemi, o que deseja falar ??
-Nossa, me chamando de senhorita parece que eu sou muito velha, me chame apenas de Akemi por favor.
-Ok
-Então, esses dias andam muito estranho mesmo, equipamentos e remédios desaparecendo do nada, câmeras com falhas do nada, e relatos de vultos sobre o centro, mais especificamente na ala psiquiátrica, tudo nesse lugar anda muito estranho.
-Mais alguma coisa alem destes acontecimentos ?
-Sim, vou te contar basicamente o que eu aprendi sobre o que são os "pacientes".- Pausava para comer o biscoito - Acredita-se que estas pessoas são mentalmente fortes, tem poderes daqueles como ler mentes levitar pequenos objetos e etc. Já ouvi dizer que um desses pode fazer combustão do nada, e não se queimar, simplesmente inacreditável.
-Hum, mas sabe o por que de escolherem essa ilha ?
-Sei pouco sobre isso, tudo que sei e que ela não era detectada pelos radares e nem satélites, tanto é que aqui as ondas de radio não passam, ainda bem que as linhas telefônicas que construímos funciona - Pausava mais uma vez para comer mais biscoito - dizem que aqui já teve uma cidade aqui antigamente, porem quando chegaram aqui, tudo que havia era florestas e mais florestas, todo o perímetro da ilha já foi olhado. a unica coisa que está nesta ilha desde que chegamos é o observatório, ninguém ainda checou pelo visto.
-Eu já, digamos que não é um local nada amigável.
-Oh, então tá acho que é apenas isso. Falando nisso, o turno da noite você e aquele seu colega ficarão de olho na sala de monitoramento a partir de amanhã então nos veremos com mais frequência - acabava com o biscoito, e se levantava - é isso obrigada por me ouvir.
-De nada.
-Bem se me der licença, eu tenho que ir para a sala de comando, parece que um dos computadores está com um erro e ninguém conseguiu concertar, até mais.
-Até.
A Técnica saia do refeitório, enquanto Sebastian ainda permanecia lá, levantava e comprava mais um refrigerante enquanto pensava se era realmente uma boa ideia ficar naquela ilha, pensava em voltar para a Alemanha e tentar uma prova para a brigada paraquedista.
Já era 11 horas da noite e o soldado finalmente resolveu sair, enquanto caminhava para o seu aposento, viu uma figura duvidosa se esgueirando pelo centro técnico, resolveu seguir em silencio.
A noite não ajudava já que a pessoa estava com uma roupa toda preta, entrava na parte da alá psiquiátrica, lá a figura duvidosa seguia para falar com um um médico de lá
-E então ?
-Nada ainda, só o que eu encontrei foram corpos e mais corpos.
-Merda, estamos ficando sem tempo, bem eu tenho que fazer uma operação agora, você continua a procurar, e veja bem, não deixe que ninguém descubra, senão estamos fodidos, literalmente.
-Ok, vou nessa.
A figura voltava e ia em direção a floresta, e Sebastian rapidamente saia da ala sem deixar vestígios. Sebastian ia para seu alojamento, na metade do caminho, ele via vultos com frequência, porém não ligava, ao entrar no seu alojamento via que Haskel já estava dormindo, quando ele se preparava pra deitar em sua cama, ouviu um berro vindo da floresta, um grito feminino, pegava a pistola e um casaco e se dirigia para a floresta, sem saber do perigo que lhe aguardava.